Esta obra é parte da série, História intelectual e educação, que tem como foco as relações entre a história intelectual e a história da educação, visando aproximar os temas da história da educação com as ferramentas metodológicas da história intelectua...
Sinopse
Esta obra é parte da série, História intelectual e educação, que tem como foco as relações entre a história intelectual e a história da educação, visando aproximar os temas da história da educação com as ferramentas metodológicas da história intelectual, nas suas variantes da história cultural, dos intelectuais e dos conceitos. Como problema conectado a estes campos historiográficos o livro aborda as relações entre a imprensa, a educação e a esfera pública. O termo esfera pública foi tomado da obra de Habermas, não com o objetivo de balizar as análises realizadas, mas sim de inspirar e inserir a ideia da imprensa, particularmente da chamada grande imprensa, como lugar de poder e, por consequência, de enunciação autorizada que pretende intervir na sociedade, promovendo indivíduos e grupos políticos, indicando problemas e sugerindo soluções. Em síntese, entendemos a imprensa como um lugar de circulação de discursos e de ideias educacionais, contribuindo com a formação do campo intelectual; da mesma forma que vislumbramos a sua ação como agente social, que atua no âmbito da sociedade civil com a pretensão de formar opinião, ou seja, produzir e hierarquizar problemas, valores e condutas sociais.
Número de Páginas
372
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2019
Área
História
1. Laerte Ramos de Carvalho editorialista: embates pela manutenção dos princípios norteadores da fundação da USP (1947-1964).
2. Sobre o “nascimento dos intelectuais”: repercussão do “affaire Dreyfus” nas imprensas paulista e mineira (1898-1899).
3. Imprensa, educação e esfera pública: um estudo a partir dos jornais paranaenses entre o final do século XIX e primeiro quartel do século XX.
4. Fotojornalismo e narrativas de infância e morte: uma análise a partir dos prêmios Pulitzer (1959-2015).
5. Impressos estudantis e redes de intelectuais: a formação de uma elite letrada nas cidades de Piracicaba e São Luís (1949-1958).
6. A Vênus de Urbino entre a Galeria Illustrada e a Galeria Uffizi: educação estética em tensão na Curitiba oitocentista (1889).
7. Os salões de arte infantil e a imprensa brasileira: entre a defesa da expressão artística da criança e seu uso como propaganda institucional (1950-1960).
8. Intelectuais, nordestes e o ensino superior nas páginas do Jornal de Campina e Diário da Borborema.
9. O binômio “educação e desenvolvimento” no jornal A Gazeta do Povo (décadas de 1950/1960): as campanhas de alfabetização de jovens e adultos em foco.
10. A produção da notícia e a participação de expertos: a Reforma de 1920 em debate no Jornal do Commercio, edição de São Paulo.
11. A imprensa lusitana e suas conexões com o Brasil: a Educação Nacional e o nacionalismo católico em Portugal (1927-1930).
12. Diário dos Campos: “guerra ao analfabetismo” (1909-1924).
13. A Argentina como inspiração escolar: os relatos de viagem de José Escobar.
14. A civilização do gosto, a educação do corpo: pedagogias de Helen Palmer/Clarice Lispector no Correio da Manhã (1959-1961).
15. Presença portuguesa no periodismo carioca de final dos oitocentos: educação e política sob a lente de um passeur culturel.
16. Contra a mediocridade – a página Letras & Artes do Diário do Paraná(1959-1961).
17. A atuação de professores públicos na imprensa valeparaibana paulista (1890-1905).
Bruno Bontempi Júnior
