Ousar. Não por vaidade ou como afirmação do próprio saber.
Sinopse
Ousar. Não por vaidade ou como afirmação do próprio saber. Ousar para trazer à superfície e ao coletivo a visão sobre um detalhe que pode passar despercebido na contemplação da obra do escritor brasileiro Milton Hatoum, filho de libaneses, cujo reconhecimento do público levou seus livros a sendo traduzidos em dezenas de países e rendeu-lhe prêmios aqui e no exterior. Ao dissecar a “estranheza” presente na coletânea de contos A cidade ilhada, o estudo de Marina Arantes divide com os leitores como interfaces dessa palavra, que dialoga com a semiologia, a psicanálise e as ciências sociais. Inspira-nos a imaginar como uma família libanesa chega à Amazônia, instala-se em um ambiente absolutamente diferente do país de origem e se adapta no espaço da maior floresta tropical do planeta. O estudo estabelece interseções com a “estrangeiridade” de imigrantes libaneses, afugentados da terra natal e transladados para uma realidade tão díspar daquela até então conhecida. A autora, na pesquisa sobre os contos de Hatoum, permite ao leitor refletir os muitos significados de se aportar e de se viver em terras estranhas.
Número de Páginas
112
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2022
Área
Literatura Nacional
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O ESTRANGEIRO EM PERSPECTIVA
Contribuição das ciências – Semiologia, Psicanálise e Ciências Sociais
A dimensão medida
Estranhos, estrangeiros e o legado freudiano
As Ciências Sociais e a dimensão política
II – ESTRANGEIROS NA CIDADE ILHADA
Estrangeiros de Hatoum
Viagem introspectiva: do naturalista oitocentista ao intelectual contemporâneo
Diálogo com a tradição
Da historiografia à cena contemporânea
Em busca da Amazônia – destino (in)consciente?
A selva em foco: o olhar estrangeiro
III. O ESTRANGEIRO DE HATOUM E AS DIMENSÕES DE ANÁLISE
BIBLIOGRAFIA