“Olhar não é apenas dirigir os olhos para perceber o ‘real’ fora de nós, é, sobretudo, um mergulho no sensível. O visível e o invisível não são duas faces diferentes do olhar, mas o modo próprio e originário de apreensão da realidade. A raiz do olhar e...
Sinopse
“Olhar não é apenas dirigir os olhos para perceber o ‘real’ fora de nós, é, sobretudo, um mergulho no sensível. O visível e o invisível não são duas faces diferentes do olhar, mas o modo próprio e originário de apreensão da realidade. A raiz do olhar está no interior do ser-no-mundo.” É com esta afirmação da autora, que partimos para apresentá-la. Uma pequena gigante que, com a força das águas vivas do rio Xingu, transforma a abundância do líquido em energia. Gera, no sentido que só as mulheres podem, luz sob a maior cidade em extensão territorial do Brasil. Nesse breve momento, revestido de arte e conhecimento, traz o mundo a Altamira, implodindo o tempo e o espaço. São convidados de diversos países que vêm participar de um Festival Literário Internacional do Xingu (Flix) organizado por ela.
Número de Páginas
140
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2023
Área
Literatura Internacional
Prefácio 11
Introdução 17
1. SOB OS SIGNOS DA CEGUEIRA 21
1.1 Além da cegueira: o outro lado do visível 22
1.2 No limiar da cegueira: um percurso pelo imaginário 36
2. A VISÃO FENOMENOLÓGICA: UM OUTRO OLHAR 55
2.1 O reverso do olhar: ver e ser visto 56
2.2 Da vivência do espaço à experiência da corporeidade 70
3. A IDENTIDADE HUMANA NO COMPLEXO DA PÓS-MODERNIDADE 91
3.1 A identidade/alteridade no labirinto urbano 95
3.2 Mulher: o sentido e a alteridade 109
Considerações Finais 125
Bibliografia 131