“A reflexão filosófica pela tradução adquire novos sotaques, novas ênfases, atingindo universos impensados pelo próprio autor, estabelecendo diálogos para al...
Sinopse
“A reflexão filosófica pela tradução adquire novos sotaques, novas ênfases, atingindo universos impensados pelo próprio autor, estabelecendo diálogos para além das suas fronteiras geográficas e culturais. A filosofia cresce, avança e dá frutos pela tradução. A tradução é um modo de fazer filosofia e não uma práxis de segunda ordem. O livro de Saša Hrnjez é singular porque, por um lado, foi escrito em língua italiana por um filósofo de madre língua sérvia e, por outro, porque é um livro traduzido sobre filosofia da tradução. Essa singularidade coloca no centro da reflexão filosófica não a sua coincidência radical com o original, a sua fidelidade ao original como aedequatio, senão o seu chamado radical e constante a traduzir. Os chamados intraduzíveis, longe de manifestarem a impossibilidade da tradução, mostram, na realidade, a inexauribilidade de toda e qualquer tradução” (retirado do prefácio).
Número de Páginas
248
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2023
Área
Filosofia
NOTA INTRODUTÓRIA
UM PRÓLOGO, À LETRA
PRIMEIRA PARTE
A UNIVERSALIDADE DA TRADUÇÃO. RAÍZES HISTÓRICAS E PERSPECTIVAS CONCEITUAIS
1. A busca da língua perfeita e rejeitada da universalidade
2. As Línguas em relação
3. O modelo de tradução na Alemanha do romantismo: uma abordagem histórico-política
4. Perspectivas da universalidade
SEGUNDA PARTE
TRADUÇÃO COMO NEGATIVIDADE E REFLEXÃO: DA DIFERENÇA À CONTRADIÇÃO
1. O caráter negativo-diferencial da língua
2. Tradução como negação reflexiva
3. Negação que traduz o outro
4. Traduzibilidade e vida histórica das línguas
TERCEIRA PARTE
O TEMPO MADURO PARA ESTAR ATRASADO. SOBRE A TEMPORALIDADE HISTÓRICA DA TRADUÇÃO
1. A tradução atrasada
2. Pós-maturação
3. Temporaneidade e temporalidade
4. O presente e o instante
5. Nachträglichkeit
6. O eco do eco
7. Texto traduzido?
8. Filosofia como tradução em atraso
9. “É hora de fechar este prefácio”