O que está por trás do blackface? Pintar a cara de preto é uma forma de esconder ou de desmascarar o racismo que ordenou e ainda ordena o Brasil?
Essas são perguntas que atravessam o trabalho da historiadora Lissa Passos. Por meio de um estudo acur...
Sinopse
O que está por trás do blackface? Pintar a cara de preto é uma forma de esconder ou de desmascarar o racismo que ordenou e ainda ordena o Brasil?
Essas são perguntas que atravessam o trabalho da historiadora Lissa Passos. Por meio de um estudo acurado da peça Seccos e Molhados, um sucesso do Teatro de Revista do Rio de Janeiro de 1924, a autora tece uma intricada análise na qual as peripécias vividas pelas personagens nos convidam a mergulhar nas dinâmicas de uma sociedade em que o racismo era travestido de piada, e os rostos brancos eram pintados de preto. Uma pesquisa de fôlego que faz do teatro um espelho do Brasil de então.
Número de Páginas
172
Formato
14x21
Ano de Publicação
2022
Área
Ciências Sociais
PRÓLOGO. SECCOS E MOLHADOS EM FOCO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1. ROSTOS BRANCOS, MÁSCARAS PRETAS
Os rostos de Seccos e molhados
O blackface em Seccos e molhados
CAPÍTULO 2. SECCOS E MOLHADOS: UMA PEÇA PARA RIR
Uma parceria de sucesso: os autores Luiz Peixoto e Marques Porto
Pardellas, o português
O mulato Horácio e o negro Roxo de Alegria
As personagens e a cidade do Rio de Janeiro
CAPÍTULO 3. A “ESPETACULOSA” REVISTA SECCOS E MOLHADOS: DIVULGAÇÃO, CRÍTICA E PÚBLICO
Os jornais e o teatro de revista apresentam Seccos e molhados
Os anúncios da estreia de Seccos e molhados
A recepção da peça pelo público e a crítica
Seccos e molhados, um sucesso de bilheteria
As comemorações pelo centenário
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS