É fato de que na maioria das cidades brasileiras, quanto mais nos afastamos das regiões centrais, mais a população escurece sob o ponto de vista da cor da pele, este padrão não é fruto do acaso, mas sim das consequências de séculos de escravização e de...
Sinopse
É fato de que na maioria das cidades brasileiras, quanto mais nos afastamos das regiões centrais, mais a população escurece sob o ponto de vista da cor da pele, este padrão não é fruto do acaso, mas sim das consequências de séculos de escravização e de políticas públicas higienistas e territorialmente segregadoras. A partir dos dados de três favelas do município de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, esta obra analisa e correlaciona indicadores de precariedade habitacional com cor de pele, revelando mais uma face sutil e perversa do racismo estrutural: o racismo territorial, capaz de se manifestar em pequena escala.
Número de Páginas
160
Formato
14x21
Ano de Publicação
2021
Área
Ciências Sociais
Apresentação
Introdução
Parte I
Capítulo 1. Considerações históricas sobre o processo de segregação da população negra no Brasil
Parte II
Capítulo 2. A região do grande ABC
Capítulo 3. São Bernardo do campo: questões territoriais e raciais
Capítulo 4. Desigualdades raciais no ABC: um olhar para São Bernardo
Capítulo 5. Estudos de caso: a raça como fator de desigualdades espaciais
Considerações finais. O planejamento urbano tem um problema de raça?
Referências