Os escritores, críticos e artistas reunidos em Marcha e Ercilla colocaram-se no centro de combates e controvérsias fundamentais das décadas de 1930 a 1970, em escalas espaciais – locais, nacionais, regionais – redesenhadas em seus próprios movimentos. ...
Sinopse
Os escritores, críticos e artistas reunidos em Marcha e Ercilla colocaram-se no centro de combates e controvérsias fundamentais das décadas de 1930 a 1970, em escalas espaciais – locais, nacionais, regionais – redesenhadas em seus próprios movimentos. Em fecundo diálogo com referenciais teóricos que hoje irrigam os campos da história intelectual, dos impressos, política e comparada, aqui se alinhavam as muitas camadas de sentidos sobrepostas nas criações culturais que alcançam formar seus públicos.
Número de Páginas
564
Formato
16x23cm
Ano de Publicação
2023
Área
Educação
INTRODUÇÃO
PARTE I
ESCREVER PARA INSTRUIR: O LUGAR DOS IMPRESSOS NA VIDA PÚBLICA
A edição entre a cultura e a política (1932-1957)
Introdução à primeira parte
CAPÍTULO 1. ERCILLA: RELATOS DE FORMAÇÃO, EXÍLIO E MERCADO EDITORIAL (1932-1945)
1.1 Relatos de formação e exílio: cosmopolitismo em Ercilla?
1.2 Ercilla: um “semanário ilustrado para toda a América”
CAPÍTULO 2. ACCIÓN E MARCHA: É PRECISO AGIR
2.1 Homens novos para a política
2.2 Anti-imperialismo, latino-americanismo e pan-americanismo
CAPÍTULO 3. PROJETOS EDITORIAIS: LIVROS PARA EDUCAR, LIVROS PARA ENTRETER, LIVROS PARA ENFEITAR
3.1 Edição e circulação: livros chilenos para toda a América
3.2 Catálogos para variados públicos: coleções e bibliotecas de Ercilla
3.3 Práticas editoriais: diálogos e tensões entre autores e editores
3.4 Edição e política: as dificuldades enfrentadas pela editora Acción
CAPÍTULO 4. IMPRENSA, FORMAÇÃO DE LEITORES E “GERAÇÃO CRÍTICA”: OS PILARES DO ESPAÇO PÚBLICO
4.1 Imprensa de informação ou de opinião? Um falso dilema?
4.2 Cidadãos-eleitores, cidadãos-leitores
4.3 Novos caminhos da crítica no Uruguai: o escritor e a política em Marcha
4.4 Crítica literária e gerações intelectuais em Ercilla
CONCLUSÃO DA PRIMEIRA PARTE
PARTE II
AS DEMOCRACIAS ENTRE REFORMAS E REVOLUÇÕES
Os impressos diante do espelho do engajamento (1958-1974)
Introdução à Segunda Parte
CAPÍTULO 5. OS ANOS 60: DEMOCRACIA, REFORMISMO E REVOLUÇÃO (1958-1969)
5.1 Tempos de redefinições: entre permanências e transformações
5.2 Cuba, Brasil e Argentina: três cenários em conflito no horizonte
5.3 A democracia entre reformas e revoluções: quais caminhos seguir?
5.4 José Artigas: revisar o passado para construir o futuro
CAPÍTULO 6. PROJETOS EDITORIAIS EM TEMPOS DO BOOM
6.1 Entre a cultura e a política? Os intelectuais e o seu papel político-social
6.2 Boom nacional, boom internacional
6.3 Das dificuldades em se construir uma editora: Biblioteca de Marcha
CAPÍTULO 7. NAVEGAR É PRECISO: VICISSITUDES E DILEMAS EM TEMPOS DE TRANSFORMAÇÃO (1970-1974)
7.1 Os impressos no processo político: informar ou atuar?
7.2 Dois contextos, um mesmo dilema: apoiar o avanço rápido de transformações ou continuar a defender o reformismo democrático?
7.3 É preciso escolher: da imprecisão de se navegar por águas revoltas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ACERVOS CONSULTADOS
FONTES
REFERÊNCIAS