Sinopse
Este livro focaliza diferentes autores literários e contribui para a ampliação dos limites fixos do cânone literário no Brasil. Os estudos abordam, é verdade, o cânone e sua complexa delimitação no âmbito da historiografia; porém a valorização da diversidade de autores e obras aparece como premissa para a flexibilização do caráter “fechado” do cânone em direção ao diverso e ao múltiplo nas reflexões presentes no livro.
Número de Páginas
260
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2015
Área
Literatura Nacional
Pressupostos de uma pesquisa: cânone e historiografia; A poética de Ribeiro Couto nos limites do Modernismo brasileiro; Perspectivas à margem do cânone: autores e obras em questão; Lima Barreto: à margem (da) na escrita; Uma utopia na margem: “Matéria de poesia”, de Manoel de Barros; Depois do colonialismo: usos e abusos; A margem da vida, à margem da vida: figurações da morte/figurações de si na prosa de Santiago Nazarian; Marcas da violência em dois momentos da literatura de Mato Grosso do Sul; Projeções intertextuais em “Sob os cedros do Senhor”, de Raquel Naveira; Dois surtos de Cólera (em quatro acordes): violência e pacifismo como demandas-heranças do punk rock; O cosmopolitismo agônico em A ladeira da memória; Habitantes das fronteiras: “crias da casa” na literatura brasileira; Osso, cago, pente e pecado: um espaço inventado de memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros; Um autor e sua obra: Thomas Malory e La muerte de Arturo; Às margens centrais da América Latina: a obra de Josefina Plá; Selva trágica: Da literatura ao cinema - alguns apontamentos; A ficção histórica em Café pequeno; Posfácio: Poder simbólico e administração da diferença.