Este livro revela a tradução – conceito utilizado por Boaventura de Sousa Santos – no espaço fronteiriço entre o movimento social do campo brasileiro (MST) e a Universidade Pública Brasileira (em especial a UFRPE), na sala de aula, no assentamento e no...
Sinopse
Este livro revela a tradução – conceito utilizado por Boaventura de Sousa Santos – no espaço fronteiriço entre o movimento social do campo brasileiro (MST) e a Universidade Pública Brasileira (em especial a UFRPE), na sala de aula, no assentamento e no acampamento, por meio de cursos de pós-graduação. A tradução, neste contexto, vislumbra a possibilidade de gerar interculturalidade, capaz de produzir uma constelação de saberes, materializando a ecologia dos saberes e a justiça cognitiva. Nessa conjuntura foram analisados saberes, relações de poder, símbolos e tempos pedagógicos das distintas e distantes culturas – hegemônica e contra hegemônica – da universidade pública brasileira e do movimento em questão. Foi identificada uma relação intercultural, norteada pelo diálogo, respeito, troca, parceria, tolerância, admiração, aprendizado e horizontalidade, apesar de o processo de interação não ter ocorrido de forma linear, homogênea e constante, com tensões e contradições. E ficou comprovado que fazemos parte de um mundo de pluralidades e diversidades epistemológicas, geradas pelo diálogo e respeito mútuo, adquiridas e apreendidas, por meio de um convívio entre essas culturas, iniciado desde o nascimento do MST.
Número de Páginas
384
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2019
Área
Educação
I. Um Diálogo com a Ciência Moderna Ocidental, a Ecologia dos Saberes, a Justiça Cognitiva e o Espaço Fronteiriço de Tradução
II. O Movimento Social do Campo, MST
III. A Universidade
IV. O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – Pronera, Gerador do Espaço Fronteiriço entre a Universidade Pública Brasileira e o MST
V. Metodologia.