A revista Inteligência: mensário da opinião mundial circulou entre 1935 e 1941, sob a direção editorial de Mário Graciotti, médico de descendência italiana que dedicou grande parte de sua vida ao mercado dos impressos. Atuando em diversos periódicos, o...
Sinopse
A revista Inteligência: mensário da opinião mundial circulou entre 1935 e 1941, sob a direção editorial de Mário Graciotti, médico de descendência italiana que dedicou grande parte de sua vida ao mercado dos impressos. Atuando em diversos periódicos, o intelectual que viria a ser um dos homens mais próximos de Plínio Salgado, chefe integralista, encontrou na revista francesa Le Mois: synthèse de l’activité mondiale um modelo editorial para sua empreitada. Alexandre Andrade analisa, a partir do conceito de ato editorial, que o autor buscou na historiografia francesa, os textos e as caricaturas políticas de Inteligência e os compara com outras fontes que demonstram de que forma eram concretizadas as operações editoriais. Estas, cumpre destacar, vinculavam-se a uma premissa que inseria os idealizadores no campo da direita brasileira que lia o cenário internacional sob este viés autoritário. A obra perpassa fases da revista bem como da vida de Graciotti e contribui para a compreensão de um período marcado por intensas batalhas ideológicas entre grupos que disputavam o poder no cenário (inter)nacional.
Número de Páginas
328
Formato
16x21cm
Ano de Publicação
2019
Área
História
A decodificação de um “control C control V”, no tempo do “corta e cola”
Introdução
Panoramas contemporâneos
Uma revista de recortes
Capítulo I: Inteligência: o projeto, os responsáveis
e o processo de composição da revista
1. Inteligência: gênese de um projeto
2. Munidos de tesoura e cola: a edição enquanto operação intelectual
Capítulo II: Inteligência: mosaico político na Enciclopédia dos tempos modernos
1. A tessitura do mosaico: o fascismo como inspiração
2. Nas margens: as representações das democracias ocidentais
Capítulo III: Inteligência: o mosaico recomposto
1. Permanências e rupturas
2. O Brasil em perspectiva
Conclusão
Referências
Anexos