“Ao trazer parte importante das polêmicas discussões realizadas por Adorno para o âmbito da Gestão Pública, Elisa oferece uma reflexão importante que deve ser apreciada por professores, pesquisadores, estudantes e por todos os que se encontram direta e...
Sinopse
“Ao trazer parte importante das polêmicas discussões realizadas por Adorno para o âmbito da Gestão Pública, Elisa oferece uma reflexão importante que deve ser apreciada por professores, pesquisadores, estudantes e por todos os que se encontram direta e indiretamente vinculados à Gestão Pública, como gestores, trabalhadores e ‘usuários’ dos serviços públicos em todas suas instâncias.” É um livro “que chega em um momento oportuno para nossa reflexão crítica. Exatamente em um momento em que a Gestão Pública brasileira foi atingida pela concepção política conservadora e autoritária, em que a credibilidade dos poderes foi colocada em cheque, em que as narrativas sem lastro na verdade fenomênica se tornaram práticas comuns, em que as redes sociais são manipuladas por especialistas em criação de um mundo imaginoso, em que a hipocrisia é naturalizada, em que a tragédia humana é ignorada, em que as convicções são mais relevantes que os fatos, em que a defesa de interesses mesquinhos é expressa sem nenhum pudor. Esses fatos estão aí para nos lembrar da Gestão Pública danificada e das lutas que precisam ser conscientemente enfrentadas pelos trabalhadores em direção a uma sociedade política, econômica e socialmente emancipada.”
Número de Páginas
364
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2024
Área
Gestão Pública
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1. A DIALÉTICA NEGATIVA COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA
Da dialética clássica à dialética negativa
Elementos pressupostos da dialética negativa
Constelações da dialética negativa
CAPÍTULO 2. AS BASES DA RECUSA DO NÃO IDÊNTICO
Colonialismo histórico
Colonialidade simbólica
Autocentralidade inautêntica
CAPÍTULO 3. ANÁLISE DIALÉTICA NEGATIVA DO PODER BUROCRÁTICO
O Estado nacional brasileiro e a razão burocrática
Malabarismos reformistas da Gestão Pública danificada
Autocentralidade inautêntica ampliada
CAPÍTULO 4. CRÍTICA DIALÉTICA NEGATIVA À NATURALIZAÇÃO GERENCIALISTA
Ideologia como identidade e a indústria cultural
A razão gerencialista
Autocentralidade inautêntica ampliada e hipostasiada: semiformação do gestor público
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS