Ao contrário de outros estudos que abordam a criação de uma unidade de conservação específica, este livro apresenta todo o caminho percorrido desde a criação das primeiras áreas protegidas até a consolidação da política pública de implementação e gestã...
Sinopse
Ao contrário de outros estudos que abordam a criação de uma unidade de conservação específica, este livro apresenta todo o caminho percorrido desde a criação das primeiras áreas protegidas até a consolidação da política pública de implementação e gestão de unidades de conservação. O recorte geográfico traçado foi o estado do Espírito Santo, onde em 1941 foi criado o primeiro Parque de Reserva, Refúgio e Criação de Animais Silvestres (atual reserva biológica) do país. Assim, ao analisar os documentos oficiais e não oficiais, datados entre os anos de 1940 e 2000, apresentaram-se um conjunto de conflitos e redes colaborativas, que alternou oposição e aproximação entre diversos interesses – dentre os quais, do grande capital industrial, de pesquisadores e de populações ambientalmente mais vulneráveis. Dado o recorte temporal, foi possível analisar períodos, tendo o componente democrático como eixo de comparação entre posturas de governos. A passagem da pessoalidade das decisões para a valorização da participação social, como elemento de sustentação de ações públicas, é o fio condutor que mostra como uma ação de governo se transformou em política de Estado.
Número de Páginas
344
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2017
Área
Sustentabilidade