O instigante livro de Marcos Paulo Amorim nos convida para uma compreensão fina de como, na África do Sul, durante o período de consolidação do controle britânico, ocorreram os processos que marcaram os caminhos da segregação racial e a implantação de ...
Sinopse
O instigante livro de Marcos Paulo Amorim nos convida para uma compreensão fina de como, na África do Sul, durante o período de consolidação do controle britânico, ocorreram os processos que marcaram os caminhos da segregação racial e a implantação de um modelo atrasado e exploratório de capitalismo, fundamentando um processo de “disciplina civilizadora”, cuja implementação consolidou a desigualdade e a apropriação de terras e riquezas. Trata-se, portanto, de um sofisticado e, ao mesmo tempo, violento sistema de segregação: fortalecido pelo tensionamento das reações dos povos originários – em especial os Zulu.
Número de Páginas
252
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2024
Área
História
INTRODUÇÃO 17
“Disclaimer” 17
A violência pelas palavras 36
CAPÍTULO I. “DO SEU OBEDIENTE SERVO”
OU ÁFRICA DO SUL NO LONGO SÉCULO XIX 49
1.1 Guerras Zulu 52
1.2 O Great Trek ou Die Groot Trek: o nacionalismo bôer 58
1.3 Guerra Anglo-Bôer 65
1.4 Aborígenes, coloureds, kaffirs e nativos no limiar
da longa noite branca 71
O testemunho sobre os nativos 117
CAPÍTULO II. CONSTRUINDO A TEIA DAS
SEGREGAÇÕES 83
2.1 A South African Native Affairs Commission 87
2.2 O desenvolvimento dos “Nativos” 91
2.3 Quando lei e saúde se entrelaçam 107
CAPÍTULO III. ACORDANDO ESCRAVO
EM SUA PRÓPRIA TERRA 131
3.1 Leis de passe e tributos de permanência 132
3.2 A indulgência recebida pela branquitude 139
3.3 Trabalhadores em fuga, uni-vos! 145
3.3.1 Leis de terra e sucessão 149
3.4 Ela pode invadir qualquer terra, exceto essa parte 155
3.5 A falsa evidência da Coroa 158
3.5.1 Lá onde o Colonialismo não alcança 164
3.6 Morto para fazer chuva! 167
3.7 “We down to Johannesburg way” 180
CAPÍTULO IV. OS FEITICEIROS SÃO O
MENOR PROBLEMA NA ÁFRICA DO SUL 191
4.1 Hábito e reputação 203
4.1.1 “Estado Assassino” 215
CONSIDERAÇÕES FINAIS 229
REFERÊNCIAS 239
Fontes 239
Bibliografia 242