Com os mesmos critérios e objetivos do primeiro volume, procurou-se, neste segundo, demonstrar algumas das práticas de pesquisa da história intelectual e da história dos intelectuais. Os textos demarcam os procedimentos metodológicos de Roger Chartier ...
Sinopse
Com os mesmos critérios e objetivos do primeiro volume, procurou-se, neste segundo, demonstrar algumas das práticas de pesquisa da história intelectual e da história dos intelectuais. Os textos demarcam os procedimentos metodológicos de Roger Chartier no que diz respeito à história intelectual e à história cultural; aproximam a produção de Jörn Rüsen e Pierre Bourdieu para se pensar o “campo intelectual”, a produção de “bens simbólicos” e a formação do “habitus”, em meio ao movimento da “consciência histórica” (tradicional, exemplar, crítica e genética) na historiografia brasileira; ou mesmo o uso da categoria “consciência histórica” e a tipologia proposta por Rüsen para refletir o ensino de história. A variedade dos procedimentos, bem como a riqueza das fontes, ainda nos permite refletir o conceito de “laicidade” na América Latina, as categorias “trabalho” e “história”, a produção do pensamento social, ou as discussões entre Brasil e Argentina em um congresso de 1922, por meio do discurso de Ricardo Levene, então apresentado no evento. Não bastassem tais iniciativas, a coletânea ainda conta com o estudo da obra de Manoel Cabral Machado e suas observações sobre a formação dos jovens brasileiros e o olhar de Lima Barreto sobre a modernização e a urbanização do Rio de Janeiro no início do século XX.
Número de Páginas
212
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2018
Área
História