Na época da independência do Brasil, a cobiça do poder político provocou vários conflitos entre as elites regionais. Para ascender aos cargos públicos, os “homens ilustres” de Goiás/Tocantins tinham de obter o reconhecimento do governo imperial e do ro...
Sinopse
Na época da independência do Brasil, a cobiça do poder político provocou vários conflitos entre as elites regionais. Para ascender aos cargos públicos, os “homens ilustres” de Goiás/Tocantins tinham de obter o reconhecimento do governo imperial e do rol dos cidadãos ativos da província. Esse reconhecimento era obtido por meio da posse de recursos econômicos e da capacidade de mobilização militar das camadas subalternas, podendo advir também do domínio das letras e da função religiosa; de modo que a elite dirigente, da Comarca do Sul e do Norte, era recrutada entre os grandes proprietários, comerciantes, eclesiásticos e oficiais militares.
Número de Páginas
164
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2024
Área
História
PREFÁCIO
1. A ADESÃO À INDEPENDÊNCIA NA COMARCA DO SUL
O cenário regional e geopolítico da década de 1820
As disputas políticas na Comarca do Sul
A facção minoritária
2. CUNHA MATTOS E A DEFESA DAS FRONTEIRAS GOIANAS
Entre a espada e a pena
Os escritos de Cunha Mattos sobre a Independência
Cunha Mattos no Governo das Armas de Goiás
O conflito entre os governos civil e das armas
3. A COMARCA DO NORTE E A CAUSA DA INDEPENDÊNCIA
O Movimento Separatista do Norte goiano (1821-1823)
Gonzaga Fleury e a reunificação da província
Os usos do passado e a construção do estado do Tocantins
4. “HOMENS ILUSTRES”: A ELITE PROPRIETÁRIA
O perfil das lideranças facciosas
Joaquim Teotônio Segurado (1775-1831)
Joaquim Alves de Oliveira (1770-1851)
Felipe Antônio Cardoso (1773-1868)
José Rodrigues Jardim (1780-1842)
5. O ENGAJADO CLERO GOIANO
Silvestre Álvares da Silva (1773-1864)
Luiz Gonzaga de Camargo Fleury (1793-1846)
Luiz Antônio da Silva e Souza (1764-1840)
Luiz Bartolomeu Marques (1784-1833)
6. A PARTICIPAÇÃO POPULAR E AS TROPAS MILITARES
O “povo miúdo”
As tropas militares e o clientelismo
A organização das tropas goianas
O recrutamento de indígenas, pardos e negros
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CRONOLOGIA HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA EM GOIÁS E TOCANTINS