Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de fo...
Sinopse
Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d’O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.
Número de Páginas
168
Formato
14x21
Ano de Publicação
2019
Área
Linguística
Um novo lugar da Casca da Caneleira na história da literatura brasileira
A Casca da Caneleira (chase-chase): por uma boa decoração de “esperanças”
Exórdio dispensável
Capítulo I. (servindo de programa) - A luz
Capítulo II. Mais luz
Capítulo III. Histórias do Neves
Capítulo IV. Bem que prega Frei Tomás…
Capítulo V. Coisas do Arco da Velha
Capítulo VI. Um coração de mulher
Capítulo VII. Uma cena no alcazar
Capítulo VIII. Tertius Gaudet ....
Capítulo IX. Quase que se pegam ...
Capítulo X. É tarde! ...
Capítulo XI. Em cartas
Capítulo XII. Caleidoscópio final (servindo de epílogo)
Sobre os Autores de A Casca da Caneleira (1866)
Excertos da seção “Terra à Terra” do Publicador (PB)
Referências
Antônio Marques Rodrigues
Caetano Cândido Cantanhede
Francisco Gaudêncio Sabbas da Costa
Francisco Sotero dos Reis
Francisco Dias Carneiro
Gentil Homem de Almeida Braga
Joaquim Manuel de Sousa Andrade
Joaquim Maria Serra Sobrinho
Raimundo Augusto de Carvalho Filgueiras
Trajano Galvão de Carvalho