Este livro discute sobre a caboclagem como proposta de articulação rizomática e decolonial dos processos de subjetivações que constituem a estigmatização do caboclo, o qual, desde sua nomeação, foi subsumido aos parâmetros de exploração colonial econôm...
Sinopse
Este livro discute sobre a caboclagem como proposta de articulação rizomática e decolonial dos processos de subjetivações que constituem a estigmatização do caboclo, o qual, desde sua nomeação, foi subsumido aos parâmetros de exploração colonial econômica no Norte do Brasil e, extensivamente, em outras regiões dos sertões brasileiros, sob égide de uma estética racial civilizatório-moderna e de matriz eurocêntrica. Neste livro, evidencia-se como contradiscurso as articulações de atores do campo social que se percebem como caboclos, especialmente a etnopoética de Patativa do Assaré que se caracteriza como agenciamento decolonial, político e revolucionário do sertão nordestino em combate às forças hegemônicas à colonialidade do poder, do saber e do ser.
Número de Páginas
120
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2023
Área
Ciências Sociais
Prefácio. Caboclagem e insubmissão
Capítulo I. A construção imagética do caboclo na colonialidade
Capítulo II. Caboclagem e a decolonialidade da mestiçagem
Capítulo III. Caboclo em trânsito
Capítulo IV. Caboclo cabra da peste, antropofagia de corpo e língua
Capítulo V. Intercorporeidade e liberdade na etnopoética patativana
Capítulo VI. Caboclagem como articulação pedagógica da liberdade
Capítulo VII. Caboclagem como estética da existência
Capítulo VIII. Paisagens do sertão caboclo: traçados patativanos
Capítulo IX. Subjetivações e singularidades caboclas
Conclusão
Referências